Inea diminui estado de vigilância de rios das Regiões Norte e Noroeste

Aos poucos os níveis dos rios nas Regiões Norte e Noroeste estão retornando ao normal. Mas segundo o portal do Instituto Estadual de Ambiente (Inea), todos os rios da região estão em estado de vigilância. Em Italva, o Rio Muriaé baixou e o leito está próximo da normalidade. As 36 famílias que haviam sido retiradas de casa aos poucos estão voltando. A preocupação da Defesa Civil municipal são os pontos de deslizamentos mapeados.
Como o solo continua encharcado e ainda há previsão de chuva no final de semana, essas áreas estão sendo monitoradas. A Defesa Civil continua em estado de alerta. Em Porciúncula, a situação do Rio Carangola está controlada. Na cidade 51 famílias continuam em áreas consideradas de risco iminente. A Defesa Civil está buscando opções para retirar as famílias dessas áreas e liberação de aluguel social para evitar tragédias.
Em Laje do Muriaéo o Rio Muriaé está baixando. Diferente da última quarta-feira (4), quando o nível alcançou 4,10 metros, na manhã desta quinta-feira (5) a medição registrou 3,20 metros. As vistorias continuam sendo realizadas em casas dos Morros do Querosene e Cruzeiro e na Chácara do Cruzeiro. No distrito de Areia Branca houve queda de barreira, mas ninguém ficou ferido e nenhuma casa foi atingida.
Em São Fidélis, o Rio Paraíba do Sul mediu durante a manhã 2,55 metros, marcando a metade do limite de transbordo. Em São João da Barra, o rio está medindo 3,80 metros. Na cidade a margem para transbordo chega a 6,30 metros.
Em Bom Jesus do Itabapoana a chuva desta semana provocou transtornos. O Rio Itabapoana, que divide os estados do Rio e Espírito Santo, começou a baixar, de 1,80 metros foi para abaixo de 1,50. O rio também está em estado de vigilância, segundo o Inea.
Mesmo assim, a Defesa Civil do município continua preocupada. O motivo é a geografia de Bom Jesus de Itabapoana, pois a cidade está na parte mais baixa de um vale e no período de chuva forte, a água desce com força. Além disso, o assoreamento do rio tornou a cota de transbordamento menor.