O tratamento consiste em usar células clonadas do sistema imunológico, combinadas com isótopos radioativos. As células são programadas para perseguir células com o vírus e "entregar" a partícula radioativa. "Na radioimunoterapia, os anticorpos são vinculados a células infectadas e as matam por radiação", diz Dadachova.
Os pesquisadores "miraram" em uma proteína encontrada na superfície de células infectadas pelo vírus e usaram partículas de bismuto-213 para mata-las. Ao analisarem as amostras, o vírus não foi mais detectado.
Outra incapacidade do tratamento com antirretrovirais é ultrapassar a barreira hematoencefálica. Nosso cérebro é protegido por essa barreira, que impede a entrada de boa parte das substâncias do corpo - assim como os medicamentos contra a aids. O vírus, então, se aloja no órgão, causando desordens cognitivas e declínio mental.
Os cientistas usaram um modelo da barreira hematoencefálica in vitro e descobriram que a radioimunoterapia consegue ultrapassá-la. O próximo passo, afirma Dadachova, é testar o tratamento em pacientes.
Fonte: JB
Nenhum comentário:
Postar um comentário