Exposição Pop Arte Recorte aberta no Espaço Cultural Maria de Bragança, anexo da Casa de Cultura e Museu de Aperibé. Trabalhos podem ser visitados de terça a sexta feira das 8h às 21h e sábado das 18 às 22h. Exposição poderá ser visitada até 20 de março.
A exposição Pop Arte Recorte do Web design e ilustrador Antônio de Pádua Nogueira Bastos, conhecido por Pádua Bastos abre a programação de exposições e eventos da Casa de Cultura e Museu esta aberta à visitação no Espaço Cultural Maria de Bragança, anexo a casa. As obras são numa técnica que mistura recorte e colagem e vem sendo desenvolvida pelo artista natural que é natural de Santo Antônio de Pádua e reside atualmente em Aperibé.
Desde criança vem desenvolvendo trabalhos artísticos e aperfeiçoando suas técnicas, já sendo detentor de prêmios em concursos municipais. Já fez diversos cursos de artes em diversas instituições inclusive na Escola Anima Mundi no Rio de Janeiro.
Na abertura da mostra que reúne 26 telas foi bastante concorrida com presença de intelectuais, destacando- se membros da Academia Aperibeense de Letras, alunos do CIEP Benigno BAirral e diversos professores da rede municipal e estadual. Na oportunidade o Presidente da Casa de Cultura e Museu de Aperibé, Marcelo da Cunha Hungria fez referências ao artista já reconhecido pelas obras. “Na verdade, iniciamos hoje uma série de exposições no novo espaço cultural e ninguém melhor que um artista da região hoje residente em Aperibé. Pádua Bastos tem uma obra muito interessante e bem elaborada e foi um momento dele rever amigos, professores e apresentar sua obra. Uma das pessoas que reconhecem o arte de Pádua BASTos, pela excelência é a Professora e Ex Secretária de Educação e artista plástica , Luzia Luz, que foi professora do artista e nos declarou de sua paixão pelas artes desde criança.”, destacou Hungria em sua saudação ao artista na abertura da exposição.
Pádua Bastos declarou ainda sua paixão desde a infância, nos tempos de escola. “Minha vida como artista aconteceu por acaso.Desde pequeno ajudava nos trabalhos escolares dos amigos.. Fiz vários cursos na área de artes, desenho e etc. Sempre estou em busca de conhecimentos na área.”, disse .
Sobre seu trabalho disse:” A técnica de recorte não é minha, outros artistas pelo mundo já usam essa técnica com colagens, eu só tentei colocar um estilo próprio e pop misturado com recorte e colagem.”, destacou.
O artista tem já várias exposições agendadas em outras cidades. “Tenho convites pra Valença, Santa Teresa e Botafogo no Rio e Rio das Ostras, esses confirmados. E tenho vários do Brasil e até de fora ainda em andamento.”. Desde que aderiu a técnica começou a produzir suas telas com objetivo de realizar exposições tanto nas cidades da região como em outros centros de cultura. “Foi muito legal a exposição em Aperibé onde estou tendo oportunidade de mostrar meu trabalho e reencontrar familiares, ex professores e amigos. Na realidade meus trabalhos já eram conhecidos através de sites e das redes sociais, onde fui ganhando espaço e reconhecimentos.”, finalizou o artista.
Dos painéis infantis as telas
Antônio de Pádua Bastos, que começou como pintor de painéis para festas infantis, e como todo artista talentoso, ousou em diferentes direções até chegar a esta interessante técnica de criar e também reproduzir imagens, humanas ou paisagísticas, a partir de pequeninos pedaços de revistas.
Num tempo que as artes são voltadas a filosofia da reciclagem de materiais, O artista inova com uso de revistas que com sua técnica transforma em telas retratando obras famosas. “As obras são confeccionadas com material reciclado e facilmente encontrado, mas transformado em arte, partir das habilidades de suas mãos e da criatividade de sua alma, trabalhos tão surpreendentes que é impossível a alguém não se sensibilizar.”, avalia Marcelo Hungria.
A arte de Antônio de Pádua Bastos começa de uma simples brincadeira ainda na infância, aperfeiçoada sendo apreciada primeiro pelos familiares, depois pelos amigos e finalmente ganha notoriedade com a divulgação nas redes sociais.
“Pádua Bastos tem uma capacidade ímpar ao escolher as cores dos recortes e trabalhar com elas de modo a transmitir a harmonia perfeita, quer pelas tonalidades, quer pela profundidade dos trabalhos. Ao observar cada trabalho, o visitante poderá dialogar com a obra de maneiras diferentes, distanciando-se ou aproximando-se, buscando na infinidade de pedacinhos de papel, a história do artista.”, avalia Marcelo Hungria.
Na opinião de Marcelo Hungria a arte de De Pádua se traduz numa experiência incrível, que serve de exemplo para a nova geração às vezes tão distante dos equipamentos culturais ou insensível aos movimentos da cultura e da arte, capazes de promover a mudança para o bem. Um convite para que todos, mas principalmente os mais jovens possam inovar criar e recriar a partir de elementos tão simples. O que às vezes seria lixo pode virar luxo. E ainda ser fonte de renda.
“Numa conversa informal, e ao ter conhecimento de seu trabalho, insisti para que o artista fizesse uma exposição como forma de divulgar sua obra. O incentivo serviu para que muito fosse produzido, dando-lhe ainda mais segurança em sua trajetória.”, finaliza Hungria