quinta-feira, 26 de junho de 2014
OFICINA REGIONAL SOBRE TUBERCULOSE EM ITAPERUNA
Secretaria de Saúde de Itaperuna recebe técnicos da SES/RJ
Em Itaperuna, RJ, foi realizada recentemente a Oficina Regional sobre Tuberculose. Na oportunidade, a Secretaria Municipal de Saúde recebeu técnicos da Secretaria de Estado de Saúde/RJ. O encontro foi realizado no auditório da Faculdade Redentor.
A Secretaria de Estado de Saúde realiza todos os anos oficinas regionais nos municípios do Rio de Janeiro, com o intuito de atualizar os profissionais de Saúde, responsáveis pelo Programa de Controle da Tuberculose, nas respectivas cidades.
O município de Itaperuna foi sede da oficina de capacitação em Tratamento Diretamente Observado (TDO), ministrada pelas enfermeiras Marneila P. Martins e Sandra Bittar, técnicas especializadas em oficinas e monitoramento da Tuberculose, da Gerência de Pneumologia Sanitária do Programa de Controle da Tuberculose, da Secretaria de Estado de Saúde.
A ação contou com a presença de 14 profissionais de municípios da Região Noroeste Fluminense, dentre eles, Itaperuna, Varre-Sai, Laje do Muriaé, Porciúncula, Natividade, São José de Ubá e Santo Antônio de Pádua.
Segundo Marneila, a oficina tem como objetivo capacitar os profissionais de Saúde que atuam na Assistência Básica e no Centro de Referência da Tuberculose dos municípios do Rio. “Há uma grande necessidade do Ministério da Saúde, através da Secretaria de Estado de Saúde, em atualizar os profissionais envolvidos em todos os programas da Assistência Básica. Por isso, a importância da oficina, que buscar conhecer a realidade de cada cidade”, diz.
Entre as atividades desenvolvidas pelas instrutoras, grupo de dinâmicas retratando o acolhimento e o aconselhamento ao paciente, técnica de abordagem e técnicas de diagnóstico, prescrição e dosagens. Ainda foram distribuídos manuais técnicos do Ministério da Saúde, onde constam as normas e procedimentos para a avaliação do TODO.
A enfermeira Sandra Bittar disse que as oficinas proporcionam aos trabalhadores, um momento de descontração profissional, onde eles contam suas dificuldades e compartilham suas ansiedades, a fim de trocar experiências. “Foi muito bom estarmos reunidos com os representantes das Secretarias de Saúde do Noroeste. Assim, conseguimos enxergar um pouco mais das dificuldades que os setores de cada município passam. Vamos auxiliar no enfrentamento dos problemas apontados e assim diminuir as demandas, onde for possível”, diz Sandra.
Para Cinara Andrade Reis, enfermeira do PCT em Itaperuna, a oficina foi excelente. “É muito gratificante que aconteça cursos de atualização como esse. Quando há eventos regionais, temos então a oportunidade de nos reunirmos e falarmos a mesma língua, e assim ficamos sabendo o que está acontecendo nas cidades vizinhas. É sempre saudável e compensador trocar ideias e compartilhar nossas dificuldades. Além disso, a oficina propicia a integração entre os responsáveis de cada município envolvido com a Tuberculose. Esses encontros acabam resultando em um maior comprometimento entre os profissionais e isso é muito bom”, ressalta Cinara.
O QUE É TUBERCULOSE?
É uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria (Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch) que afeta principalmente os pulmões, mas, também podem ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
A transmissão é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Somente 5% a 10% dos infectados pelo Bacilo de Koch adquirem a doença. Pessoas com Aids, diabetes, Insuficiência Renal Crônica (IRA), desnutridas, idosos doentes, alcoólatras, viciados em drogas e fumantes são mais propensos a contrair a tuberculose. A população com maior vulnerabilidade à doença são os que vivem em condições de moradia na rua.
ALGUNS SINTOMAS E SINAIS - Na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais frequentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração. (Fonte: Ministério da Saúde do Brasil).
Informação: NICES | Edição: Departamento de Comunicação - Prefeitura de Itaperuna
Fotos: NICES
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