Itaperuna: ‘Obra da Vinhosa’ será licitada no início do ano

A Prefeitura Municipal de Itaperuna, RJ, não tem medido esforços para buscar recursos para o município. Preocupado com os problemas de alagamentos que ocorrem com frequência na cidade, o prefeito Alfredo Paulo Marques Rodrigues, o Alfredão (PP), esteve recentemente em Brasília com o secretário Nacional de Saneamento Ambiental, Osvaldo Garcia, do Ministério das Cidades.
Na oportunidade, Alfredão apresentou uma série de documentos ratificando a importância de concluir o projeto referente à “Obra da Vinhosa” – obras de drenagem e saneamento – que tem como um de seus objetivos, evitar os constantes alagamentos que atingem o referido bairro e alguns pontos do Centro, principalmente o entorno do Hospital São José do Avaí.
Vale ressaltar que tal obra não tem a função de acabar com as enchentes, no entanto, concluída, vai colaborar consideravelmente com a diminuição das cheias, pois, qualquer chuva mais forte é suficiente para alagar a região em questão.
A “Obra da Vinhosa”, paralisada pela administração anterior, teve cerca de 13% dos serviços de escoamento concluídos; além de 3% dos serviços de saneamento e esgotamento sanitário.
– Nós conseguimos a prorrogação do convênio. Conseguimos reverter uma situação que estava bastante complicada, pois, os recursos teriam que ser devolvidos para a Caixa Econômica Federal. O município iria perder R$ 9 milhões, mas, graças a Deus e com a ajuda do senador Dornelles, conquistamos mais essa vitória para Itaperuna - diz Alfredão.
Os trâmites burocráticos estão sendo preparados pela equipe técnica da prefeitura e a licitação já está marcada para o início do ano.




– É bastante gratificante iniciar o ano de 2014 com essa notícia. Estamos trabalhando para que não haja nenhum tipo de imprevisto. Sabemos que os trâmites legais e burocráticos tornam o processo lento, no entanto, não vamos medir esforços para iniciar essa obra o quanto antes - finaliza Alfredão.




RELEMBRE O CASO




A “Obra da Vinhosa” começou na gestão passada e não foi concluída. Em dezembro de 2012, o serviço foi interrompido por questões financeiras. A empresa responsável, que executava o serviço, requereu a rescisão do contrato da obra ao município e alegou falta de mão de obra e ausência de equipamentos para o trabalho. A atual administração rescindiu o contrato no mês de março de 2013 com a empresa, conforme solicitação da mesma. A Caixa Econômica Federal é a instituição fiscalizadora da obra.