terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Dengue: conhecendo o inimigo Aedes aegypti

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Itaperuna, RJ, através da Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde e do NICES (Núcleo de Informação, Comunicação, Educação em Saúde e Mobilização Social), reforça junto à população, a necessidade de todos se envolverem na luta contra o Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue.

Segundo Heron Macedo, coordenador da Vigilância Ambiental em Saúde, a SMS está atenta e vem empregando todos os esforços disponíveis no combate ao mosquito. Trabalhos preventivos e educativos tem sido realizados em diversificados locais, com o intuito de formar novos multiplicadores da informação. Também tem sido realizadas ações integradas de bloqueio nos casos confirmados, bem como a intensificação nas buscas de possíveis criadouros de foco do mosquito.

Conheça um pouco sobre o Aedes aegypti e saiba como agir diante deste inimigo.

*TODOS CONTRA A DENGUE

A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aedes aegypti e Aedes albopictus), que picam tanto durante o dia como à noite. Os transmissores, principalmente o Aedes aegypti, se reproduzem dentro ou nas proximidades de habitações, em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.). A transmissão pelo Aedes albopictus não é comum por que o mosquito não costuma frequentar o domicílio como o Aedes aegypti.

Como o mosquito age?

O Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. O mosquito costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa.

O Aedes aegypti se caracteriza por ser um inseto de comportamento estritamente urbano, sendo raro encontrar amostras de seus ovos ou larvas em reservatórios de água nas matas. Em média, cada Aedes aegypti vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos de cada vez. Ela é capaz de realizar inúmeras posturas no decorrer de sua vida, já que copula com o macho uma única vez, armazenando os espermatozóides em suas espermatecas (reservatórios presentes dentro do aparelho reprodutor). Uma vez com o vírus da dengue, a fêmea torna-se vetor permanente da doença e calcula-se que haja uma probabilidade entre 30 e 40% de chances de suas crias já nascerem também infectadas.

Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, em recipientes tais como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d'água descobertas, pratos de vasos de plantas ou qualquer outro que possa armazenar água de chuva. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco mais de 30 minutos. Em um período que varia entre cinco e sete dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito.

Modo de transmissão

A fêmea do mosquito pica a pessoa infectada, mantém o vírus em sua saliva e o retransmite em novas picadas. A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre nesta fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. O mosquito transmitirá o vírus em todas as picadas que realizar a partir dali.

Qual o ambiente ideal?

As fêmeas e os machos (que geralmente acompanham as fêmeas) ficam dentro das casas. A temperatura mais favorável para o desenvolvimento da larva é entre 25 a 30ºC. Abaixo e acima destas temperaturas o Aedes diminui sua atividade. Acima de 42ºC e abaixo de 5ºC ele morre.

Faça o Checklist

Cheque semanalmente os locais indicados no desenho (em anexo), onde o mosquito costuma colocar seus ovos e marque as ações já realizadas no período. Com apenas 10 minutos semanais você pode afastar o perigo. (*www.riocontradengue.com.br)

Melhores informações sobre o mosquito transmissor da dengue, a doença, sintomas e outros, podem ser obtidas junto à Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde, através do telefone (22) 3824 5049.



Imagem: divulgação | Cheque semanalmente os locais indicados no desenho, onde o mosquito costuma colocar seus ovos e marque as ações já realizadas no período

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